A PSP da Divisão Policial de Vila Franca
de Xira informa que, no decurso de uma investigação que teve início há cerca de
quatro meses, procedeu à apreensão de várias armas de fogo e
material de guerra, que se encontravam nas residências de Vila Franca de Xira e do Cartaxo da viúva de um militar
do exército falecido há cerca de treze anos.
De entre o material encontrado, há a salientar 26 armas, entre as quais, duas pistolas de alarme com respectivo carregador; duas carabinas; duas armas de caça, calibre 12 mm; um pistola de calibre 7,65 mm e um revólver de calibre.32. Foram, ainda, encontrados 16 punhais, duas espadas/sabres, nove carregadores de pistola, 1.604 munições de diversos calibres, 131 cartuchos de calibre 12 mm e 6 kits de ensaio de lança granadas e diversos componentes e peças de armas,
entre as quais de calibre de guerra, nomeadamente da espingarda automática G3.
Segundo nota da PSP, entre o material agora apreendido, "constam componentes de armas de fogo, passíveis de serem licenciadas e usadas
por cidadãos portadores de Licença de Uso e Porte de Arma mas também
componentes de armas de fogo cuja legislação nacional considera material de
guerra, e portanto não licenciáveis, nem passiveis de se encontrarem na posse
de cidadãos".
Se a víuva, em 13 anos, não fez uso nem traficou, certamente estaria a pensar em abrir um Museu. Quem sabe se ela, por ter ouvido dizer que este tipo de mercadoria se assemelha ao Vinho do Porto, isto é, "quanto mais velho melhor", não estaria ciente de que mais lhe valia deixar o produto a envelhecer? Mercá-lo, depois, a bom preço, sempre lhe seria mais rendível do que aplicar o valor de uma venda precoce, num qualquer Banco dominado por um qualquer Oliveira e Costa & Quejandos, sujeito a eclipsar-se...
ResponderEliminar