sexta-feira, 9 de maio de 2014

Palavra de político


Telefonei a cada um deles a desculpar-me muito, mas que por razões imprevistas não poderia dar-lhes, para já, o tacho prometido. E acrescentava que, obviamente, continuava a contar com eles e que depois de pôr a Câmara na ordem, haveria de se encontrar uma alternativa.

Do outro lado ouvi um pouco de tudo: críticas, choros, insultos e até ameaças de ordem física. E, curiosamente, no fim, quase todos desabafaram ter ficado muito desiludidos comigo, pois pensavam que fosse um homem de palavra.

Foi difícil, mas arrumei este assunto. E até fico satisfeito por não os ter escolhido para a equipa. Não me ia safar a ter a trabalhar para mim gajos que acham que os políticos devem ser homens de palavra e cumprir as suas promessas. Do que eu me safei!

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