quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Continua a 'guerra' no PS/Cartaxo

Parece não ter fim a polémica em torno da escolha por parte do PS do seu candidato à presidência da Câmara. Agora é Pedro Magalhães Ribeiro que vem acusar Paulo Varanda de ter proferido "afirmações injuriosas" e de ter "faltado ao respeito aos militantes", por "abandonar a meio uma Comissão Política para a qual foi convidado sem proferir uma palavra".
Numa extensa nota a que deu o título de "Esclarecimento Público", o líder da concelhia volta a defender a legalidade e transparência do acto eleitoral interno, socorrendo-se, para isso, da afirmação do presidente da distrital, António Gameiro de que o processo é "do ponto de vista estatutário irrepreensível e politicamente correcto e transparente". Este dirigente local lembra que, anteriormente, já tinham existido dois actos eleitorais em que vigoraram as novas regras, pelo que os militantes já as conheciam. Para além disso, terá enviado por e-mail aos militantes os novos estatutos do partido.
Também rebate o argumento dos apoiantes de Paulo Varanda de que terão sido apanhados de surpresa pela sua candidatura e não tiveram tempo de pagar as quotas para terem direito de voto. É que, revela, em 11 de Maio, a pedido do presidente da Distrital, terá reunido com ele e com Paulo Varanda, em Lisboa, e logo nessa altura, "apresentei a minha disponibilidade e vontade" de avançar com a candidatura. Mais tarde, em 28 de Outubro,  na reunião da Comissão Política, "apresentei formalmente as razões da minha candidatura", tendo, na altura, visto na sala "muitos apoiantes da candidatura do Engº Paulo Varanda".
Recorde-se que as eleições internas realizaram-se no passado dia 11, tendo Pedro Ribeiro recolhido 147 votos, contra 6 de Paulo Varanda. No entanto, o actual presidente da Câmara diz não ter concorrido ao acto eleitoral, pelo que não entende porque razão o seu nome apareceu nos boletins de voto.

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